Mesmo tempo perdido com o céu
Perdido nos desenhos das nuvens róseas
Mesmo tempo perdido com o vazio
Perdido no espaço entre as estrelas
Mesmo tempo perdido na janela
Perdido no agitar das arvores ondulantes
Mesmo tempo perdido na tela fria
Esperando do nada a sua imagem
Mas sei que ela não virá...
O vento frio entra pela janela
Levanto as cobertas e tento dormir
Levo a mão ao meu lado
Não sinto seus ombros
Não o sinto de forma alguma
Mas por que a surpresa?
Você nunca esteve lá
Eu espero todas as noites
Por seu tardio regresso
Mas não há regresso!
Pois nunca houve partida!
Você nunca existiu!
E mesmo assim te espero
Mesmo você não existindo
Toda noite te procuro na minha cama
Todas as noites olho pra cadeira vazia
Para o lugar na mesa de jantar
Todas as noites me deito
Mesmo ritual pragmático
Mesma tortura eterna
Mesma espera sem fim
Mesma insônia antiga
E o mesmo velho pesar
Por saber que te espero
E te esperei por eras
Mas que poderia te ter
Se não o espirasse tanto
E passasse a te procurar
Em outros lugares melhores
Do que na velha cama vazia
Titulo e temática sugeridos por Paulo Vitor, autor do blog http://comosefazpave.blogspot.com/ . Não deixem de visitar!!!
ResponderExcluirPARABÉÉNS! Amei de coração. Muito bom ver uma simples idéia, um simples títulos que tive, sendo transformada num texto tão perfeito. Adorei!
ResponderExcluirPlaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaagio na CARADURA! :O uahauhauhuah
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