Carência é um substantivo
Cujo verbo não conheço
Porem não a esqueço
Pois insiste em me seguir.
Ela está lá no quarto escuro
Onde você não está
E fico assim sozinho
E ao mesmo tempo em companhia
Companhia do pranto
Companhia das sombras
Companhia do travesseiro
Companhia das lágrimas...
O que te custa se adiantar
O que te custa aquecer as coisas
Seja quem sei que tu és
Eu quero te ter aqui
E quero sem demora
Quero que seja a lanterna
Para dissipar as sombras
Sombras do grande quarto vazio
Eu não sou do tipo pião
Peça que anda pra frente
E que come desviando do difícil
Nem sou um cavalo
Que ignora os obstáculos
Cabe a ti vir como a rainha
E chegar a mim rápido
Antes que outro pião me trave
Quero apenas uma coisa
Que nas próximas noites
Quando aquele mesmo morcego piar
Eu quero te abrasar para me refugiar
Quero ter-te para me esquentar
Nas noites frias de setembro
Como faço para apenas te ter?
Quero olhar o reflexo da lua,
Enorme clarão branco na janela,
Enquanto remexo seus cabelos
Quero nesta ora te beijar e dizer
Não a ti, mais sim a solidão
Que se esconde na sombra
Do canto escuro deste quarto
Dizer as seguintes palavras:
“Estais derrotadas, frigida solidão.”
Mas enquanto não o faço
Resta-me abraçar a carência,
Apenas a ela beijar
E tentar dormir...
Cujo verbo não conheço
Porem não a esqueço
Pois insiste em me seguir.
Ela está lá no quarto escuro
Onde você não está
E fico assim sozinho
E ao mesmo tempo em companhia
Companhia do pranto
Companhia das sombras
Companhia do travesseiro
Companhia das lágrimas...
O que te custa se adiantar
O que te custa aquecer as coisas
Seja quem sei que tu és
Eu quero te ter aqui
E quero sem demora
Quero que seja a lanterna
Para dissipar as sombras
Sombras do grande quarto vazio
Eu não sou do tipo pião
Peça que anda pra frente
E que come desviando do difícil
Nem sou um cavalo
Que ignora os obstáculos
Cabe a ti vir como a rainha
E chegar a mim rápido
Antes que outro pião me trave
Quero apenas uma coisa
Que nas próximas noites
Quando aquele mesmo morcego piar
Eu quero te abrasar para me refugiar
Quero ter-te para me esquentar
Nas noites frias de setembro
Como faço para apenas te ter?
Quero olhar o reflexo da lua,
Enorme clarão branco na janela,
Enquanto remexo seus cabelos
Quero nesta ora te beijar e dizer
Não a ti, mais sim a solidão
Que se esconde na sombra
Do canto escuro deste quarto
Dizer as seguintes palavras:
“Estais derrotadas, frigida solidão.”
Mas enquanto não o faço
Resta-me abraçar a carência,
Apenas a ela beijar
E tentar dormir...
Ahhh, pára de tentar me fazer chorar! :(
ResponderExcluirFicou lindo! *-*
humm.... buabuabua!!!
ResponderExcluirisso msm... me faz ter dor de... deixa pra la!
perfeitooo!