Este texto vai ser fundamentado em uma pergunta inicial, simples. Talvez muitos de vocês já tenham se feito esta pergunta em diversos momentos da vida, ou quem sabe ainda farão. Pois bem, o autor da pergunta é Diego Silva, e ela é “Como superar uma desilusão?”. Como eu não consigo deixar uma pergunta sem uma resposta mais que adequada, acredito que a melhor maneira de responder esta pergunta é explorar um pouco aqui técnicas que eu mesmo já usei e que ouvi e li em diversos lugares.
Começarei pela mais clássica: Depressão. Sim, a depressão é uma maneira muito honrosa de superar uma desilusão. Talvez uma das únicas maneiras onde não tentamos mascarar nossos sentimentos. A tática é bem simples: Chorar muito, abusar dos doces e Escrever textos extremamente tristes. Caso não adiante muita coisa, você ainda pode beber água pra repor a perdida com as lagrimas, se matar na academia pra pagar pelos doces que comeu e juntar os textos e ganhar algum dinheiro vendendo livros pra pessoas em depressão, pois não a nada mais desejado por alguém com depressão que saber que alguém também sofre como ele. Uma vez perdi um par de esmeraldas e passei uns quatro meses de depressão. Gente, eu sobrevivi! E digo mais: Emagrece, tá meninas!
Outra tática mor que conheço muitos usuários é a “Substituição”. Pra quem assiste Naruto, é fácil de imaginar: Tem aquilo com o que você se iludiu, né? Então, se concentra naquilo. Agora tente visualizar algo que possa por no lugar, qualquer coisa! O ultimo passo é usar seus poderes e trocar os dois! Muitos de meus amigos fazem isso com vinho porto no lugar de mulheres, outros ainda trocam mulheres por mulheres. Ouvi casos de uns ainda que trocaram mulheres por homens, mas isso é outra história. O importante é que esta técnica falha as vezes. Um amigo meu já tentou a substituição e acabou falhando. É importante se livrar dos vínculos mais fortes antes de praticar a substituição, por que do contrario todo o esforço será em vão.
Agora vou falar de uma técnica que uso muito bem e que não sei se funciona como deveria, mas pelo menos tem dado resultados positivos. Eu a batizei de “O Ofuscar”. O principio básico consiste em segurar as pontas até achar uma nova fonte de ilusões em potencial. Então você tem que pular de peito aberto mesmo, salto triplo mortal carpado sem rede (Talvez este seja o maior motivo de eu utilizar esta técnica: Nunca uso rede.). Agora, espere mais um pouco par ver no que dá. Os resultados possíveis são dois: Ou você vai achar algo concreto e vai esquecer a ilusão anterior, ou vai se deparar com uma nova ilusão, que por ser nova será mais intensa, ofuscando a desilusão anterior. Por incrível que pareça, esta técnica pode ser muito vantajosa, pois nos deixa sempre pronto pra outra. É como o calejamento em algumas artes marciais: Uma hora não vai doer mais. Sim, isso é muito triste, mas viver em si já é triste! A dor é só uma condição momentânea que nos motiva ou a desistir ou a tentar de novo.
Ainda quero falar de uma técnica que muitos profissionais não reconhecem: “Não Largue o Osso” (NLO). Fui apresentado recentemente a grandes usuários desta modalidade que insistem em me fazer virar um adepto. Reconheço que os argumentos são os melhores: Estabilidade, menos noites perdidas chorando, menos pessoas envolvidas... Muitas destas pessoas conseguiram sucessos memoráveis com o NLO. Mas me questiono a veracidade desta técnica, à sua moralidade, à sua valorização da individualidade e do livre arbítrio. Dizem que a maior de todas as humilhações é suplicar por um amor, e é justamente isso que NLO significa pra mim. Alem disso, caso esta técnica falhe, pode se preparar pra pular pra modalidade Depressão por tempo mais que indeterminado. Não sei se quero isso pra mim não...
E como podem notar, superar factualmente uma desilusão é algo que nenhuma destas técnicas consegue. Desilusões não foram feitas para serem superadas, meus amigos, e sim para serem vividas, e vividas intensamente. Elas nos ensinam a amar mais e mais as pessoas, além de prepararem o caminho pra uma felicidade inigualável que temos uma chance de ter um dia. Vivi desilusões, vivo desilusões, tenho elas como irmãs e amigas de convívio diário. Nunca seja inimigo da sua desilusão, ou ela vai te derrubar. O melhor é amar a desilusão e tomá-la como um presente, uma chance de voltar a se iludir outra vez... E como é doce o sabor de uma bela ilusão...
Como já dito no texto, ele foi concebido através de uma sugestão de Diego Silva, um garoto único com um futuro brilhante e um presente magnifico. Fica aqui a minha humilde homenagem, dedicando este texto a ele e a todas as pessoas que já se desiludiram.
ResponderExcluirObrigado por estarem lendo e conferindo os Sete Selos de Alastus. Amanhã tem mais...