quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Som do Silencio

O som do silencio... Você pode ouvir?
Sente o poder que ele tem sobre você?
Feche os olhos pó um estante e ouça...
Não ousa nada só por um momento
Ouça apenas o barulho do nada
Ele alimenta o vazio de quem é oco
Ele alimenta a chama das esperanças
Enquanto estas chamas devoram-nos...
Ele faz crescer o choro e o pranto
E faz com que ninguém esteja por perto
Pra ver, ouvir ou tentar ajudar
Este som nos abraça e envolve
Por dentro e por fora, como todo
Ele faz tudo que quer e nos não queremos
Ele vai nos fazer enlouquecer
Enquanto esperamos por uma brisa
Um sopro no som do silencio
O som da voz de quem se ama...
Para mim, o som da sua voz...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gato Preto

     Hoje logo apos o almoço, visitei um vlog de um grande desenhista: Ismael Alvez, um gênio sem sombra de duvidas. Ele tinha acabado de postar um vídeo fazendo a pergunta: “¿Qué soy para ti?”. Além de assistir ao vídeo, que ficou lindo, eu me pus a pensar nesta questão. O que sou para os outros? O que cada uma das pessoas que eu conheço são pra mim? Será que eu dou o devido valor a elas? Achei que então deveria aproveitar o espírito reflexivo e começar a escrever a postagem que tinha planejado pra hoje: Uma pequena homenagem a um garoto mais que fofo e lindo que hoje completa alguns aninhos (o numero eu não sei ao certo).
     Então... Eu geralmente o chamava pessoalmente de fofo, mas entre meus amigos e pra mim mesmo era “mon petit chat noir”, ou pra quem não saca de francês, meu gatinho preto. Ele entrou na minha vida de uma forma bem inusitada, sabem. Eu o conheci na net e um belo dia eu o vi na vida real, e logo marcamos de sair. Uma vez saindo a gente descobriu os quinze mil elos que existiam. Amigos em comum, conhecidos, objetivos e nossa incrível modéstia (=P).
     Ele representou uma das melhores fazes da minha vida. Onde pela primeira vez me senti realmente importante pra alguém. Ele me fez crer que existem sim pessoas capaz de verem minhas qualidades antes de alguns defeitos. Talvez no fundo nada disso seja verdade, mas eu me sentia querido, sublime e todo dia tinha um motivo pra acordar feliz.
     Eu acho que com ele também bati meu recorde de chatice e parasitismo, característica genética na minha família. Eu chegava ao incrível numero de 5 a 6 mensagens de texto diárias, falando as coisas mais idiotas e sem fundamento só por que não me contentava em vê-lo apenas uma vez por semana. E quando então marcávamos e ele não ia? Ou ainda, quando ficávamos mais de uma semana sem se ver! Eu chorava feito criança.
     Tudo bem que conhecer este garoto me fez chorar muito, me machucou muito, me fez passar por muitas coisas horríveis. O que realmente importa é que junto dele consegui as maiores alegrias da minha vida. Hoje estamos a uns 3 meses sem nos falar direito, sem sair ou se dar um abraço descente, porem se tratando da data especial que estamos, me senti na obrigação de lhe retribuir toda a alegria que um dia me deu em forma desta pequena homenagem.
      Meu gato preto, você escolheu ir, então que vá feliz. Te larguei no chão e deixei caminhar, quando na verdade meu desejo era de correr atrás de você e te ter novamente em meu braços. Peço a você que agarre cada pequena felicidade que você encontrar e a viva, e a some a outras tantas, sendo assim feliz, mesmo que não da forma que eu sonhava. Que você não tenha toda a felicidade que merece, por que qualquer um morreria se tivesse tanta felicidade. Que você ganhe toda a felicidade e alegria que seu coração poder suportar. Tenha um ótimo ano e não esqueça que me deve um sorvete, ok?