sábado, 22 de setembro de 2012

Sétimo Selo - Os Votos


    Que neste novo ano que eu inicio, não mude lá muita coisa alem do primordial. Quero que a musica que eu ouço continue tendo o mesmo som, que venham as mesmas vozes e podem ser até as mesmas melodias, mas que os músicos continuem a tocar dia após dia. 
    Que meus amigos não se afaste, que eles tenham saúde e força pra poder mudar minha vida e poder me ajudar a tornar a deles melhor, que nossos laços se estreitem e que se tornem cada vez mais inquebráveis.
    Que minha velha tristeza e solidão venha sim, mas com moderação, apenas para cumprir sua cota nas emoções que tenho todos os dias. Que elas não me tirem muito o sono e que, como sempre, passem depois de uma noite bem dormida.
    Que a beleza do mundo sempre sorria para mim, para que eu sempre possa apreciá-la. Que eu não tema a beleza, nem como objetivo, nem como presente. E que ela não me impeça de tentar, de ousar ou de ter o que ela faz parecer inalcançável.
    Que eu veja mais e mais Deus no mundo, e não nos templos. Que Ele extrapole as portas das igrejas e os livros sagrados e atinja o coração das pessoas. Que Ele dissemine o seu amor e a sua paz, e que finde toda esta guerra que se faz em seu nome.
    Que meus sonhos sejam mais e mais sonhados e que possa ver alguns deles diante de mim. Que eu não desista dos sonhos só por que são complicados ou inacreditáveis. Que não passe uma noite sem que eu sonhe com as mais diversas alegrias.
    Que meus presentes de aniversario sejam beijos e abraços de pessoas que eu amo. Que eu possa fazer todos ao meu redor mais felizes do que eu. Que eu tenha o dom de colher este ano tudo que tenho semeado e que eu possa esperar em paz a chegada do próximo equinócio de primavera.


Auto retrato... Nada melhor para refletir sobre o novo do que olhar para si mesmo. Espero que o novo ano não passe de uma copia melhorada do anterior.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Sexto Selo - A Canção


A lua brilha amarela em meio ao céu azulado que acaba de surgir
Apenas eu na clareira cercada de carvalhos e de musgo
Sentado sobre uma arvore caída, velha e oca,
Sussurro canções míticas que ouvi na minha infância
Sussurro as canções que ninam as ninfas dos bosques
Sussurro a canção que faz revoar a inerte coruja
A canção se espalha pelo ar, junto a brisa
Se perde no sereno que encobre as montanhas
E deve repousar na neve que tampa os seus cumes
Me acompanham na sombra elfos errantes
Que pararam sua caçada ao ouvir minha voz
E agora formam o coro da melodia serena
Nas arvores, as dríades embalam a melodia
Lançam seus olhos sobre as montanhas e guiam o vento
E este, ao passar entre as arvores ecoa
E se soma a esta simples e lírica canção

Todos juntos cantamos sem abalar a floresta
Porem esta se agita suave e calma
Como se os galhos dos carvalhos se rendessem
E aos poucos ondulassem com a melodia...
Os pios das corujas, o barulho do rio distante
Tudo se espalha com facilidade na noite
E o leve sussurrar da canção a isso se soma
Dando vida a terra e fazendo germinar as sementes
Fazendo com que a riqueza dos homens seja ínfima
Perante a grandiosidade da natureza...
Perante a gloria dos magos...
Perante a honra dos elfos...
Ou perante esta simples canção
Que se perde dentre os velhos carvalhos...







Sem duvida nenhuma melodia se encaixa tão bem na descrita no meu texto quanto o som do violino.
e sem duvidas a musica celta ajuda neste quesito. Este desenho é de uma grande amiga que dedica sua vida a estas duas coisas e por isso tem um lugar especial aqui. Exaltar os amantes da boa musica e os deuses que a fazem é parte do meu oficio.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Quinto Selo - A Amizade


    Na minha inocência sempre os julguei um achado, mas hoje os julgo uma conquista. Procurei, cultivei, refinei e curti cada uma das minhas amizades. As lapidei como se faz a uma pedra preciosa. As dobrei em fogo quente e gelo como se faz a uma espada. Sei que foi muito difícil fazê-las, mas algumas em especial parecem que são na verdade um presente, pois nosso trabalho é só tirar a poeira regularmente. Estes anos foram uma dádiva: encontrei quatro grupos de pessoas que eu simplesmente não poderia ter encontrado melhores. E é deles que quero falar hoje.
    O primeiro é sem duvida o mais presente no meu dia a dia, eles eu vou chamar aqui de Gentleman! Conheci cada integrante da Gentleman de uma maneira distinta, cada um ao seu tempo, mas todos formaram o que pra mim é um ninho acolhedor de felicidade e alegrias. Não concordamos em tudo, não trabalhamos na mesma coisa, mas sinto que somos como grandes irmãos!  Cada um deles ocupa um lugar relevante e incomparável no meu cotidiano e é peça fundamental do meu desenvolvimento como pessoa, seja como um cientista, ou como um artista ou até mesmo o desenvolvimento pessoal. A gentleman, antes de uma equipe, é minha escola.
    O segundo é uma família com quem já viajei, com quem já me mascarei, com quem já me travesti, com quem já toquei, cantei, pulei, chorei, sorri... Estes amigos que aqui chamarei de Cia. são em suma as pessoas mais perfeitas que eu poderia encontrar pra fazer o que fazemos de melhor, sermos nós mesmo ao sermos outras pessoas. Somos cúmplices de nossos pecados e de nossos votos, se nossos martírios e de nosso jubilo. Sorrimos para os mesmos rostos durante anos e por isso eu não sei se algum dia me desligarei deste outro lar que achei na Cia.. Acredito que a distância só testa a força dos laços que nos unem, e nos momentos de reencontro eles se mostram tão fortes como nunca.
    O terceiro grupo eu aqui vou chamar de “Núcleo”, não por ser o centro, mas por ser um apelido carinhoso que o dei. O Núcleo é um conjunto de amigos que caminham sobre as mesmas condições que eu! Temos a pele da mesma cor, olhamos o mundo pelas mesmas lentes e vemos que somos, entre nós, mais uma família. É com eles que posso falar de tudo que eu penso, posso exercitar o meu ser pessoal e posso por em voga a sinceridade absoluta e sem receio! É a eles que devo as minhas mais loucas alegrias, as minhas aventuras mais insanas e a minha espontaneidade de ser eu mesmo.
    O ultimo citado neste texto te inclui, caro leitos. Meu amigo de todos os dias, mesmo que eu nunca tenha te conhecido. “Meus amigos que ainda não conheci”. Vocês que estão ai nas suas casas e me mandam sempre sua atenção e carinho na forma de comentários legais, de uma foto bacana que me alegra numa noite triste. Você que tecla comigo quando eu to sozinho no meu quarto... Você sabe o quanto você é importante? Nossa, você não tem noção!!! Juro que se não fossem me chamar de lunático e ameaçar me internar, quando te visse pela rua, te daria o maior abraço de todos! É ótimo saber que sempre tem alguém ai do outro lado. Sei que as vezes eu posto Adele e MCR mil vezes por hora, que publico muita coisa emo no twitter, que faço desenhos de vocês sem avisar, que escrevo coisas que deveriam ter censura de dez mil anos... Mas peço infinitas desculpas se necessário!!! Vocês trouxeram pra minha vida uma nova definição de companheirismo e amizade. Alguns de vocês são tão insubstituíveis quanto cada uma das pessoas que vivem nos grupos que citei antes! Você minha companhia de todas as horas, é a melhor companhia que poderia ter aqui!!!
    Bem, a cada um de vocês que está nestes grupos, meus parabéns! Peço que na chegada da primavera, quando eu estiver mais velho, me dêem a honra de ter vocês como amigos mais um ano!




Dois belos desenhos que escolhi para ilustrar este texto. São dois magnânimos exemplos (como os outros modelos dos quais postei o desenho aqui no blog) de amigos incrivelmente perfeitos! O primeiro é integrante da "Gentleman" e o segundo é "Um Amigo que Nunca Conheci". Bem, se os conhecem, parabéns, pois eles são pessoas incríveis! Se eu te chamo de amigo, saiba, você merece tudo que eu for capaz de dar, por que você é a uma das coisas mais valiosas que tenho!

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Quarto Selo - A Tristeza


Tristeza tem gosto de gelo
de bronze gélido e afiado
da voraz e amaldiçoada adaga
empunhada pelo tempo

Tristeza tem cheiro de medo
de quando o fim esta perto demais
de quem já não tem esperanças
se não a dada pelo próprio fim

Tristeza tem a textura do tecido
do meu travesseiro reserva
de abraças nas noites sem sono
quando nada mais resta a fazer

Tristeza tem a cor das águas
de lagrimas silenciosas e frias
de quem chora por não ter
menor fração do pouco que quer

Tristeza me soa como um sussurro
de uma velha contralto ingrata
de quem tive a companhia por anos
 e nunca me deu retribuição






Estes foram meus primeiros desenhos feitos em noites triste. Tenho muito a agradecer a estes modelos, pois desenhar me ajuda a me livrar de parte da tristeza, da solidão. Acho que as vezes podemos achar a solução da tristeza sendo apenas nós mesmos. Amigos podem ajudar também, mas pouco... A solução das coisas que nos ocorrem (e também a culpa de certo modo) sempre esta nas nossas mãos.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Terceiro Selo - A Beleza


    O que devemos chamar “belo”? Sempre me perguntei isso. Na verdade, acho que muito me perguntei por que as pessoas insistiam em falar que meu conceito de beleza é bem defasado da realidade. Não sou nada fibonacciano, muito menos um fã da perfeita simetria. Isso por si só já mata o que a maioria dos especialistas dizem sobre beleza. Podemos colocar da seguinte forma: Pra mim, o que é belo por si só se justifica. Não se tem um porquê, ser belo transcende as causas. O belo pode sim ser definido pelo sentimento que nos traz. Gosto de dizer isso em cores também. Este texto vai dedicado especialmente a um tipo de beleza, uma cor de beleza: A Beleza Vermelha.
    A grande maioria das pessoas vê beleza em algo que seja esteticamente sedutor. Um corpo bem treinado, condizente com a sexualidade e que involuntariamente intriga as pessoas. Este é a beleza que classifico como vermelha. Os de beleza vermelha são os que são notados, os que são invejados. Tendemos a achar que homens e mulheres de beleza vermelha são felizes e tem tudo que querem na mão. Não é uma verdade. Às vezes manter esta beleza é mais custoso que mantê-la. De sertã forma, tenho muita compaixão por estas pessoas. São vitimas de assedio, relacionamentos superficiais... Imagino como sofreria um romântico como eu tendo uma beleza vermelha. É difícil de entender se a pessoa gosta de você ou do seu corpo... Alem de ser alvo de criticas de pessoas invejosas... Não, de fato não me veria neste padrão estético. Adoro pessoas vermelhas por que elas se revelam incrivelmente mais profundas do que achamos que elas sejam, e adoro ser surpreendido ao conhecer pessoas que valem a pena!
    De fato, uma vez conheci um garoto que era muito bonito (inclusive se tornou um grande amigo meu). É o típico cara que ninguém deixava de olhar, sabem? Caras reconhecem a sua superioridade, mulheres cobiçam como um sapato de camurça e salto de marfim, evolução e do cravejado de rubis. Mas ai é que esta, ele não se sentia assim! Durante um bom tempo, devo confessar que achei que ele era gay, por que tantas mulheres o rodeavam e ele se quer notava. Acho que nos que não temos este padrão de beleza, temos este modo de pensar? Demorei muito a me acostumar com a idéia de que a beleza vermelha não era muita coisa. Acho que na adolescência nos estamos com o cérebro embebido em hormônios e agüentamos melhor esta farsa estética.  Hoje vejo, no exemplo deste cara algo muito valido. Ele estuda como eu, trabalha como eu, tem problemas de família, tem complicações financeiras... E te garanto também que as divas lindíssimas da televisão têm TPM, elas acordam descabeladas e com mal hálito. Somos todos seres humanos em iguais condições de sofrimento e alegria.
    Não quero com este texto desvalorizar a beleza vermelha, muito pelo contrario! Acho ela atraente, como todos. Mas quero deixar bem claro a todos que beleza não esta ligada a caráter, a inteligência, a nível de esforço para conseguir algo e nem a qualquer coisa se não à própria beleza. Se você é de beleza vermelha, meu parabéns! Reconheço a sua beleza! Pra mim você é uma obra de arte da natureza, de Deus, da evolução e do caos que rege este universo. Sei que não é fácil ser assim, assim como não é fácil ser eu. Quero dizer que te vejo como um irmão de condições. Quero que as pessoas vejam vocês alem de beleza estética, e que suas outras cores, suas verdadeiras cores, se sobressaíam juntamente a este vermelho. Assim como um quadro, a beleza monocromática é simples, insuficiente e morta.






Estes desenhos são de dois garotos que conheci pela internet e em um belo dia resolvi desenhar. Sem duvida meus leitores concordarão que são belos exemplos da beleza vermelha, porem pelo pouco que leio e ouço sobre eles, temos aqui sim uma bela amostra de talento, garra, superação e valentia que transpõem qualquer beleza que possamos ver com os nossos limitados olhos humanos.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Segundo Selo: O Espirito


Meu espírito é um ser que pede
   Pede silencio da morte para bem refletir
   Pede a brisa leves que sopram no alto das montanhas nevadas
   Pede os ecos das florestas esquecidas pelas eras

Meu espírito é não passa de um eu carente
   Carente de companhia na solidão da eternidade
   Carente de saber mais do que sabia antes e menos do que saberá amanhã
   Carente de ter o que julga merecer mas não pediu pra ganhar

Meu espírito é hoje se tornou mais completo
   Completo de aceitação e de paciência pra poder seguir em frente
   Completo ao ponto de não sentir mais dor pelo que já sentiu
   Completo ao ponto de insistir em permanecer no que todos julgam erro

Meu espírito é eternamente critico
   Critico de si próprio e de sua natureza de erros e acertos aleatórios
   Critico do universo e seus desdobramentos regados pela loucura
   Critico do que os espíritos que me cercam são quanto espíritos

Meu espírito entende muito,
 Compreende pouco,
  Explica mais que compreende
   e não se ensina mais do que já sabe
    a não ser que sofra pra aprender

Meu espírito divaga
 num lado de lembranças
  rodeado de cardumes de alegrias
   que são predados por grandes e fortes tristezas
    que na falta de alimento vão o devorar

Meu espírito
  (assim de tudo)
    ainda se procura




Estes dois desenhos representam duas coisas muito importantes pra mim: Primeiramente a amizade (que abordarei em selos futuros), ela é uma figura importantíssima na jornada dos nossos espíritos. A outra coisa que ela representam são que algumas pessoas podem encontrar a  fé e a espiritualidade nelas mesmas. Acho que este é o caminho! Não se deve achar que igrejas trarão a paz do seu espírito, quem pode lhe dar isso é só você. Parabéns a todos que se acharam e que estão se achando como seres espirituais.

domingo, 16 de setembro de 2012

Primeiro Selo: Os Sonhos


     Um peixe me disse uma vez que o caminho natural dos sonhos é o despertar. Transpor esta membrana que separa o Sonhar e o mundo em que vivemos é uma tarefa pra poucos, ouso ainda dizer, para os obstinados. Os sonhos são o momento em que a nossa mente despreza todas as leis da realidade, todas as limitações da “realidade”, e se deixa experimentar. Enquanto dormimos, nossa mente nos testa em situações de alegria e de tristeza a fim de nos tornar mais conhecedores de nos mesmos, alem de nos oferecer pequenos momentos de realização.
     Não é a primeira vez que escrevo sobre meus sonhos, na verdade já o fiz tanto que não me lembro nem qual foi a ultima, muito menos a primeira. Gostaria de ser capaz de escrever todos os meus sonhos, o que provavelmente daria um best-seller, principalmente para nerds, homossexuais e amantes da boa musica. Mas talvez possa resumir minha maratona de sonhador em três ápices, três historias de estórias que vivi em sonhos:
    Primeiro gostaria de contar do meu maior sonho, desde o momento que comecei a pensar sobre relacionamentos: O primeiro beijo, debaixo de uma chuva torrencial, roubado pela pessoa por quem você se apaixonou. Acho que, tirando eu, deve sobrar meia dúzia de homens no mundo com o mesmo sonho. Bem, meus leitores assíduos podem se lembrar da série “Mon Petit Chat Noir”. Esta serie foi escrita para o garoto com quem dei o meu primeiro beijo. Foram sonhos e sonhos narrados nesta época neste mesmo blog. Devo dizer que meu primeiro beijo não foi um marco da transição sonho-realidade. Em meus sonhos havia mais grama, mais pessoas e era eterno. Mas eu consegui pelo menos que foi roubado, foi do cara por quem eu estava perdidamente apaixonado e chuviscava no dia. Por mim foi perfeito e eterno. Dizem que o primeiro beijo nunca se esquece, eu acho que é bobagem. Mas afirmo categoricamente que nunca esquecemos da realização de um sonho.
     O próximo sonho de que quero falar é deveras estranho. Numa noite, eu estava na oitava serie na época, eu sonhei com um jovem mago. Estranhamente este mago tinha a pele toda roxa, assim como os olhos e o cabelo. Eu não sei por que, mas a partir daquele instante, eu sabia o seu nome. Era como se a palavra surgisse dentro da minha cabeça, uma palavra que nunca tinha ouvido: Alastus. Ele era tudo que eu queria ser, era como eu queria me sentir, ele era a personificação de todos os sonhos que tinha naquela época. Neste mesmo sonho, Alastus foi atingido por uma flecha no coração e socorrido pela sua irmã. Que rapidamente arrancou a flecha dele. No susto eu acordei, já era hora de ir à escola. Quando fui me trocar, vi que no lugar onde ele tinha sido atingido pela ponta de aço, eu tinha um arranhão em forma de “x” que não me recordava de onde tinha conseguido. Ignorei. Nas próximas duas noites, sonhei com Alastus, em ambos os sonhos ele era atingido, mas não morria, lutava e persistia com seus poderes. Na primeira noite foi a flecha, na segunda foi mordido na perna e na terceira uma lança no ombro...  Não sei como explicar ao certo, mas todas as noites acordei com arranhões nas formas dos ferimentos. Sei que parece uma besteira, mas pra mim foi muito real. Hoje, acabei por me tornar Alastus e transferir muito de mim a ele. Somos parceiros de estrada. Espero que em breve possa apresentar ele pra vocês.
     O ultimo sonho que gostaria de falar é o exemplo de sonho que não se cumpre nunca: Felicidade. Recentemente aprendi uma palavras que pode soar estranha: Eudemonismo. Mas consiste apenas do pensamento de que o objetivo da vida humana é a felicidade. Sou adepto deste pensamento, embora acho que a felicidade é utopia. Felicidade é um estado pleno onde nossas almas não se importam com nada, apenas com o agora. Não há necessidade de pensar no amanhã, nas conseqüências e nem nos riscos se somos felizes. Felicidade, acima de tudo, só é felicidade se é eterna. O que fazemos é colecionar pedacinhos de felicidade aos quais demos belos nomes: Amor, Alegria, Orgulho, Honra... 
     Acredito que não existe um caminho comum para todos, uma receita de felicidade. Devemos nos permitir sonhar e degustar as pequenas amostras que temos. Devemos tentar ser felizes sem nos atentarmos ao fato de que a vida não permite que sejamos plenamente felizes. Devemos apenas deixar seguir.A busca pela felicidade não é justificada pelo resultado, e sim pelo caminho.



Este desenho é a imagem que mais me indica os sonhos que narrei acima. Ela trás consigo um pouco do roxo, cor que pra mim se tornou uma bandeira, e também as fatias de felicidade que tanto procuro em minha vida. Sonhar é dar um passo a mais na direção da realização.