quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eminência

Eu poderia ter me privado deste amor desenfreado
Ter parado este sentimento antes que crescesse
Porem, a espera fez com que ele tomasse forma
E não pude resistir a sentir esta força de novo
O prazer de pensar em alguém todo o tempo
Mas nisso esqueci-me de um fato relevante
Dos erros que já cometi por agir desta forma
Do histórico enorme de quase romances acabados
E da eminência de uma fatalidade que eu criei
Posso ter cavado minha cova outra vez
Posso estar arriscando mais messes de tristeza e dor
Mas não tem como tentar mudar tudo
Recolocar a terra no lugar está fora de cogitação
Agora é me enterrar ate o pescoço e esperar a maré subir
Ver se alguém vai me salvar ou se a historia se repetirá
Torcer para que o rapaz a quem devoto alegrias
Também se alegre em estar junto de mim
Escolhi por ser feliz na espera e esqueci...
Esqueci que a toda espera corresponde um fim
Ou o fim do achado, da alegria da Gloria do Herói
Ou a morte... O frio... A solidão...

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