sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pessoas e Pessoas

     As vezes me pego sentado naquele lugar na rua ao lado da minha casa. Aquele que só eu e você sabemos como foi importante (ou talvez só eu saiba).  Já faz um mês e três dias daquela noite linda... Eu me lembro muito bem do quanto eu pedi para que o céu desabasse sobre nossas cabeças, mas ele estava tão bonito, parte estrelado, parte róseo e encoberto por nuvens... Duvido muito que você se lembre destes detalhes...
     No mundo nascem dois tipos de pessoas. Um tipo é o meu: Os que nasceram para amar. O sonho de alguém que nasceu pra amar é achar um cara perfeito, o “seu numero. Porem os que amam ao achar uma pessoa especial simplesmente se apaixonam. Não pensa mais se a pessoa por quem esta louco é o seu numero, do seu jeito. Ela passa a achar tudo que aquela pessoa faz passável, fofo, bonito ou até mesmo toma os hábitos  daquela pessoa como  certos, por mais loucos que sejam. Se exitar se entregam e geralmente terminam abandonados, pois no fundo sabem  que nasceram para amar e amar, e morrer tentando...
     Mas ainda existe o seu grupo: Os que nasceram para ser amados. Estes são belos, ou então charmosos, e tem em cada sorriso o dom de cativar os que nasceram pra amar. Porem alguém que nasceu pra ser amado não sabe lidar com o amor, pois o desconhece. O que estas pessoas fazem é dizer não. São peritas na arte de dizer não. Alguns ainda se aproveitam dos amantes antes de o fazer. Outros tantos preferem elevar o sentimento ao extremo antes do não. Fazer sofrer é outra marca dos que nasceram pra ser amados, porem sofrer por amor é algo que os que amam estão acostumados (Ou posso dizer até que gostam, pois no seu intimo acham que o sacrifício é necessário, e isso edifica o que sentem.).
     E a mesma historia se repete incessantes vezes. O que só sabe amar ama por instinto, o amado não ama por desconhecer o sentido desse sentimento. Um ciclo infindável. Os que serão sempre amados pensam sempre é sedo pra amar de verdade. Os que amam acham que nunca é tarde, e que sempre devem tentar de novo. É um jogo do qual as peças não podem sair até que alguém mude sua estratégia.
     Mas um fato relevante deve ser tomado em conta: Uma vez que o impasse  ocorre, se o que ama desiste, nada mais irá acontecer, pois o amor provavelmente se mudaria em ódio ou coisa pior. Nestes casos as boas saídas se encontram na mão do que é amado. Ou se abre e deixa se apaixonar, ou diz não e seguem ambos como companheiros de estrada. Nem leais amigos, nem inimigos.
     Qual o fim da nossa historia? Eu não sei... Escolhas devem ser tomadas, e fui impedido de tomar boa parte delas... Gostaria só de ser feliz...

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