sexta-feira, 7 de maio de 2010

Surgiu o Amor

Meu conteúdo se reduziu a isso
Não que me queixo do amor
Muito pelo contrario
Mas me queixo da minha consciência
Que perde o foco quando penso em você
São doze horas acordado
E a cada segundo me vem sua imagem
Meus olhos miram o vazio
Minha mente se enche e meu coração dispara
E quando me dou conta de tudo
Lá se foram vinte minutos
Perdi toda a explicação de derivadas...

Como se já não me bastasse
Deito na cama e só penso em você
Adormeço e pensando em você
E em meus pacatos sonhos de sempre
Agora tenho sua companhia
Muitas vezes não tenho mais nada
Sonho apenas com seus olhos
Sonho apenas com sua imagem
Confusas, inerte e lacunosas
E eu fico apenas o imaginando
E ouvindo sua voz na minha mente
Nem sei se a voz é mesmo sua
E fica ecoando lá dentro
Dizendo a frase que tanto queria ouvir
Um simples “Te amo...”
E fecho meus olhos em sonho
Como se esperasse um beijo
Mas em vez disso quem me beija é Apolo
O sol da manha que vem tirar meu sono
Que vem desfazer a sena inconsciente

Mas nem Apolo, nem Zeus,
Nem mesmo minha própria mente
Foram capazes de sumir com a sua imagem
Nem minha força de vontade
Pois há um tempo me prometi
Não mais amar de tal forma
Mas o que posso fazer
Quem manda em mim não sou mais eu
E sim meu já velho e cansado coração
Que com as poucas energias que restavam
Entregou minha vida em suas mãos

2 comentários:

  1. Nossa, que lindo! Ain, simplesmente magnífico esse poema. :D
    É bem assim mesmo... Confesso.
    uhauhauhahua
    Mais uma trocentésima vez, parabéns pelo texto.

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  2. Obrigado pelo carinho, minha amiga!!!!!
    Você mora no meu coração, ok!?

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