domingo, 30 de maio de 2010

A Justa Resposta

Realmente não gosto deste jogo
Indiretas curvas e sorrateiras
E meias verdades que não dizem nada
Mas foram incontáveis as vezes
Te chamei pra sairmos e conversarmos
Mas seu rosto me intimida
E minhas tantas verdades,
Que me sobram nos desenhos,
Que me sobram nos versos,
Nesta hora me faltam à língua
Mas são verdades que me martirizavam
Que me dilaceravam
E com elas guardadas em mim
Via meus pilares ruirem lentamente
Sei que quer o fim deste jogo
Mas olhando em seus olhos não posso finda-lo
Está acima de meus limites por hora
Quero apenas te pedir que se as quer
Apareça pra mim e as peça
Peça, que com um pedido seu
Minha própria timidez não me permitira negá-las
Agora, quanto a sua resposta
Não me preocupo com ela
Pois os que fazem esta pergunta
Que achas que quero fazer
Sem nenhuma duvida no peito
Não dão a mínima pra resposta
Só que acho que não é bem esta a pergunta
Porem não a enunciarei por hora
Esperarei que peças a verdade
Eu a direi, em sua honra
Não nego verdades, muito menos a ti
A pessoa que mais as merece no mundo...

2 comentários:

  1. Que lindo, que sincero, que sutil... Gostei muito, João. *-*
    Também queria verdades... Ao menos que me pedissem verdades... Acho que todos conseguimos sentir um pouco da sua mensagem. Belíssima.

    ResponderExcluir
  2. Com certeza, Nanda. Está aí uma forma linda de se expressar, e de transmitir a mensagem. Grande amigo, vou aproveitar aqui o espaço e te dizer que tem um selo pra vc no meu blog: http://comosefazpave.blogspot.com/2010/06/pequenas-grandes-conquistas.html

    =D

    ResponderExcluir