sábado, 17 de setembro de 2011

2º Selo - Drogas

     Este texto que escrevo hoje é uma pequena critica. Neste texto venho falar mal de drogas. Mas vale fazer uma ressalva: Talvez você não goste do que vai ler.
     Em primeiro o motivador deste texto: Maconha. Não tenho o que criticar desta droga. Tenho diversos companheiros de faculdade, estudantes brilhantes e homens sérios, que a usam sem sequer um mal. Eu não gosto, não uso se quer de maneira passiva. Não sou a favor de nenhuma droga. Neste parágrafo que devoto a este tópico, quero apenas expor minha revolta com os que tornam isso um problema bem maior do que é: Esta sociedade que sistema de punir as vítimas. Alem disso tem ainda os que se aproveitam deste sistema pra poder lucrar e construir fortuna no trafico e corrupção. Ambos imundos, ambos vitimas de si mesmos...
     Agora queria falar da droga da lucidez. Esta é a segunda pior de todas as drogas. Ela faz a gente acreditar que é “limpo” e que os outros são viciados. Os lúcidos pensam que suas alucinações de lucidez são a verdade absoluta. Mal sabem que o mundo não é um fato concreto, e sim uma abstração distorcida pela nossa mente. O mundo é um preá cada pessoa, individual, exclusivo. Os males que ela causa, alguns irremediáveis, enchem folhas: desde o ódio e o rancor, até a intolerância, passando pelo ciúme, pelo rancor, pela inveja, a cobiça... Visto dos olhos de um lunático, o mundo de um lúcido é cinza, estranho, quadrado... Uma gaiola, fria e triste.
     A ultima droga que quero criticar é mais velha que todos nós: A paixão. E este, meus caros leitores, é o depoimento de um viciado. Em todos estes anos de vicio me vi rendido a tudo que é male possível: insônia, depressão, possessividade, fúria, mágoa... Coisas que machucam pra valer. Sofri mais que doentes de câncer de pulmão, do que vitimas de derrame. Me magoei mais do que qualquer um possa afogar no fundo de um  copo de cachaça ou em uma seringa. Porem duvido que entre você haja um que nunca sofreu destes males. Pois todos somos viciados, não? Daríamos tudo pela próxima dose, nossas vidas talvez. Mataríamos por paixão se não pensássemos. A paixão nos corrompe a alma e o resto simplesmente segue por inércia. Vicia mais rápido do que qualquer uma, e talvez seja a única que para viciar basta um olhar...
     Neste mundo doentio e podre, talvez drogas ajam muitos, e entre elas estamos nós, vitimas, cobaias, viciados, traficantes... Cada um com seu papel desorganizado e nada funcional. As drogas, licitas, ilícitas ou inclassificáveis,  são só mais um destes tópicos com que não devemos nos importar.

2 comentários:

  1. Este selo é fruto de um tema que me foi enviado pelo grande Rafael Fabre, uma peça chave da historia da minha vida! Acho que desviei um pouco do tema, né? =P Mas gostei do resultado e acho que você também vai gostar!
    Dedico também este texto a meu valho amigo Filipe Dias e a todos que estão acompanhando os Sete Selos de Alastus.

    ResponderExcluir
  2. É... boto fé demais!
    Drogas... o que dizer sobre né?! Um lanche no MC'D... Um beijo infectado de vermes maliciosos (exagero), ou quem sabe um cigarrinho de maconha?

    O que mais me deixa atencioso nesse caso é o quanto de ignorancia há nas pessoas. As vezes até se recusam a argumentar sobre o assunto. As pessoas não possuem argumentos e preferem viver na certa "escuridão". Simplesmente dizem: É DROGA!

    Ainda bem que tenho amigos que pensam diferente :)

    Valeeu jão!

    ResponderExcluir