quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O que sinto quando te vejo

Nos próximos versos serei mais breve possível
Pois com esse poema eu tenho uma única finalidade
Falarei do que sinto ao te ver.
E isso não é nada fácil de descrever,
Pois não são apenas borboletas no estomago.
Isso seria se fosse paixão o que sinto,
Porem esse não é o meu sentimento por ti,
O que sinto é muito maior.

O que sinto quando te vejo...
Acho que deve ser mais ou menos assim:
E como se meu coração caísse sobre uma espada
Com a lâmina toda forjada a gelo.
E como se meu estomago fosse laçado pelo intestino,
Ai pode ate ter uma gravata borboleta!
E como se eu caísse no abismo de Pascal,
E como se eu deixasse a Terra por uma fração de segundo,
E como se eu deixasse de sentir meus pés,
E eu deixo de respirar,
E eu deixo de falar,
E eu deixo de olhar para teu rosto,
Olho apenas para minhas esmeraldas...

Queria apenas que tu virasses para mim e dissesse
Que também tem essa sensação
Para que eu não me sentisse um tolo.
Que não pergunte a mim, pois não te responderia de certo,
Em outros versos já te falei de minha covardia,
Mas questione para qualquer de meus amigos
Quantas vezes eu tive quedas bruscas de pressão?
Quantas vezes eu parei estático sem nada comentar?
Quantas vezes eu fiz um olhar que jurava que nunca iria fazer?
E sabe por que faço isso ao te ver?!
E por que faço isso inumeráveis vezes?!
Apenas por que te amo!!!

Um comentário:

  1. Esse poema é uma continuação de A Fagulha Breve de uma Esmeralda e de Minha Falta de Coragem.

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