domingo, 11 de abril de 2010

O Jovem Bardo Errante


"Ele era o tipo de garoto que se enturmava aos poucos, mas sempre mantendo distancia media. Não gostava das musicas que estavam na moda, mas ia aos shows e encontros apenas para ver os amigos. Era do tipo que todos achavam um máximo, mas ele não se achava tanto.
Por que citar este garoto? Simplesmente por que ele tem potencial para se tornar um brilhante personagem. Mas ainda não sei ao certo de que tipo...
Talvez pudesse ser um pacato de alguma vila... Talvez um daqueles bardos errantes que narram das lendas as mais desconhecidas que existem. Sempre acompanhado de um instrumento (uma rabeca, uma lira ou ate mesmo um carnix) e por grandes multidões que o aclamavam como herói. Porem esta mesma multidão nem se quer lembrava de sua existência depois que ele partia..."

"...E mesmo que de sua presença só restasse brumas e sombras, a musica que por ele foi tocada persistia ali. Era, afinal, antes dela vir das pessoas e de seus costumes,  ela vinha das flores, da natureza, dos sorrisos e caricias que por tamanha  beleza se emanciparam dos homens e se tornaram Patrimônio Universal.
Mesmo que embalado pelos braços de Berenices e Andromedas e motivado por sorrisos de dons mágicos, um bardo é um poeta e por tal passa a amar o amor, suas formas, seus versos e notas antes mesmo que qualquer coisa, antes mesmo que a sua amada, que incoerentemente ainda é tudo que ocupa seu coração de poeta, ou para os mais racionais a mente e o cérebro."

(João Paulo A. de  Mendonça Ricardo Barbosa Kloss)

Um comentário:

  1. Fica aqui um texto escrito por mim e meu colega Ricardo... Pensei em escrever um texto pra ele, como faço sempre, porem me faltou inspirarão suficiente para descrever alguém tão legal!!!
    Espero que acabemos virando grandes amigos. Foi um prazer te conhecer, Ricardo! E um feliz aniversário!!!

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