sábado, 26 de junho de 2010

O Dom de Terpsícore

Das artes que brilham entre as nove mudas
Este jovem poeta domina grande parte
Destaco a escrita, o drama e o canto
Mas existe uma dádiva que não me foi dada
A grande graça da sétima musa grega
O dom de Terpsícore, a rodopiante
Não me foi dado o talento de dançar
E como o invejo, caros leitores
Pois a dança é mais que simples versos
É a pura essência que me inspira
É a poesia antes mesmo de virar poesia
É a combinação de sentimentos e prazeres
Numa ligeira alquimia mundana
Que torna do corpo a pura alma
Expressa entre a musica e os passos
Entre os rodopios e os olhares sutis
Entre cada movimento coreografado
E ate em cada improviso quironomico
Não posso ser dono de todas as artes
Mas posso admirar um jovem talento
Posso descrever meu jovem Hélios
E posso às vezes ousar em meu quarto vazio
Dançar ao som de minhas musicas melódicas
Ou sapatear enquanto todo piano
Posso brincar de ser o jester da peça
Mas sempre sabendo que apenas brinco
Pois a arte plena é dos poucos que tem dom
E não possuo este de que falo
Me reata apenas fazer como sempre
Absorver os passos do artista que vislumbro
E transformar em meus eternos versos de amor...

2 comentários:

  1. Este poema é uma homenagem ao meu querido amigo Talison, que sem duvida é um dos maiores portadores deste talento que eu conheço.

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  2. ain alstus como vc faz uma coisa dessas comigo...meu olho aki tah cheio de lagrimas...eu ando emotivo d+...q lindo esse poema...tow sem palavras...

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