segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A Fagulha Breve de uma Esmeralda

Seus olhos são duas esmeraldas
Que brotam entre este solo gracioso
Seu corpo áureo, seu corpo trigueiro.
Mas essa beleza inda surpreende
Com teu sorriso jovial, afável,
Fácil de me conquistar.

Ai! Quando senta ao meu lado
Minha alma gélida se aquece
Se é carinho, paixão ou amor?
Não me pergunte, só sei que te desejo!
Desejo esse seu espírito que me brinda
Ao perguntar meu estado, ao ligar pra mim,
Com este seu rosto semi-iluminado pelas luzes da rua
Com este sorriso que só me cativa mais...

Quando me deito à noite, conto beijos.
Incontáveis, só para começar a descrição.
Todos de sonhos que reinam em minha noite
Todos ânsias que alimentam minha carência
Todos lastimas por não te ter...
Não sei o que faço mais para tornar esse sonho real
Só me resta agora pedir tua ajuda, indagar-te:

Diga-me o que faço para viver ao seu lado.
Diga-me o que faço para não te pressionar.
O que faço para não me iludir com você?
O que faço para não sofrer com sua falta?
O que faço para ter pra mim a atenção dessas esmeraldas?
O que faço para ter pra sempre este sorriso?
O que faço para ter coragem de te dizer que te amo?
O que faço para não negar a mim mesmo esse amor?

Por favor, entenda que não sou direto.
Sou do tipo que prefere a curva invés da reta.
Por mais que possa não parecer
Eu te amo por traz de tudo isso.
Por favor, de logo sua sentença.
Seja tu juiz da minha sina.
Se tu me amas, diga isso
Para que possamos tornar nosso esse amor
Soma do amor de cada um de nos.
Se não me amar tanto quanto te amo
Só não quero que me deixe ao relento.
Diga que não me ama, em minha face.
Para mim dói menos o coração abandonada
Se comparado ao que sofre o coração carente.


Para você que muito fez por mim
Apenas pelo fato de ter sorrido.
Se tiveres duvidas se é pra ti esse poema
Achara a solução em meus versos.
Não há o que temer,
Isso aqui escrito é do fundo do coração...

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