domingo, 4 de outubro de 2009

Vaga-lume

Ergo-me, ando e logo torno a deitar.
Negra noite de ventos frios,
Céu róseo, grama úmida,
E vaga-lumes no pasto.
Tudo tranqüilo e calmo,
A respiração da natureza
É a brisa que sussurra na janela.
Tanta paz. Tanto silencio.
A solidão invade meu coração oco
E me deixa com o pesar:
Porque não o tenho aqui?
Porque o amor não me acompanha?
Porque a solidão me persegue?
Mesmo quando Luna exibe
Belos campos cintilantes,
Cujas luzes abrem caminho aos cavalos
Cujos grilos adornam com doce melodia,
Mesmo assim não sou pleno
Mesmo assim não tenho
Meu amor, meu caminho,
Meu vaga-lume...
Porem ainda aguardo o dia
Em que nesta mesma grama fria
Rolarei ao seu lado
E voarei junto a ti!
Meu farol,
Meu vaga-lume...

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