quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Minha falta de coragem

Minha falta de coragem me prende
Prende a léguas de distância de ti.
Mas por que ter toda esta covardia
Se no fundo sei que te quero?
Quero parar e olhar seu sorriso,
Quero admirar estes olhos verdes,
Quero sentir o calor de sua mão na minha,
Quero nada mais que um abraço teu.

Queria era poder mudar
Palavras infortúnias que sem pensar te disse
Para esconder o que realmente queria dizer.
Poderia, e irei, reescrever:
Primeiro você pergunta e eu digo:
“Sim, sempre sou eu.
Escrevo o que escrevo da minha alma!
São só confições da minha alma!
Confições do coração!”
Depois de tua replica eu exclamaria:
“É você! Sempre foi você!”
Daí em diante nada seria igual...
Daí pra frente tudo seria diferente...

Sabes, minha jóia, minha esmeralda,
Não são teus olhos verdes que ma cativam.
Porem na verdade não sei o que é.
Acho que pode ser sua mente,
A qual já tive a doce experiência de testar,
A qual se mostrou imaginativa e sublime.
Mas pode ter sido outra coisa também,
A maneira simples que tens de me deixar feliz.

Às vezes na vida temos que mandar a mente pro lado
E ouvir apenas o velho e dolorido coração.
Esta está sendo a minha hora de fazê-lo!
Gostar de alguém tão diferente, tão antagônico,
Mas que me faz sentir tão bem, tão próximo,
Tão par, tão completo, tão pleno, tão...

Fecho mais um poema afirmando:
Ainda prefiro o não ao seu silencio,
E o sim acima dos dois.
Pois és o único medico que pode curar minhas feridas:
Se as tratar com carinho, elas se sanarão
E serie sadio e pleno para sempre ao seu lado.
Porem se as cauterizar sofrerei no ato,
Mas aprenderei a lidar com as cicatrizes.
Só não deixe minhas feridas abertas!
Se assim for, morrerei por apenas gostar de ti...

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