quinta-feira, 17 de setembro de 2009

2º selo - O poema Auto-Analise

Não sei se maus versos são contidos
Porem eu sei que sem eles não me conteria
Não poderia mais manter minha alma inóspita e desarranjada
Preza dentro deste corpo quase inerte
Não seria capas de conter meus impulsos e desejos
Eles gritariam mais que meus desmandos
Eles me domariam mais que eu sou capaz de domar-me
Eles seriam como Sansão, que as colunas derrubou com cego golpe
Eles seriam como a água que uma vez derramada não para
Só para ao alcançar o imenso oceano.

Porem a águas que não podem correr livres
Meu ser ainda esta em fase de maturação
Quando inerte casulo se abrir, ai sim
Que a água emane todas as terras
E a elas traga a vida e a bonificação
Porem como as sombras ainda imperam sobre a terra
Não pronto estou para alçar vôo
Apenas deixe-me estagnado como rocha
Que na devida hora eu romper-me-ei
E trarei a todos a água que de mim emana.

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