quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Números

Um e um numero simplório
Do tipo que se usa quando
Parece ser muito, mais não é.
Um e coisa pra minimalistas
A não ser que um seja um quantitativo
Ou de baleias ou de elefantes.
Já o dois é algo mais complexo...
Tudo a dois é mais complexo, na verdade.
Se ser um é pouco pra você,
Tente ser dois!
Aviso, vicia! E mata também!
O três é o tipo de cara que ta na duvida.
“Vou pra frente, pra traz ou pra lado algum?”
Nessas horas ele se apega a tudo!
Santíssima Trindade, Terço...
O quatro é mais escravo,
Sempre de quatro por alguém.
Ele é tipo aquela mesinha de bar
Tem quatro cadeiras só por precaução
Pois geralmente só se usam duas.
O cinco é um cara apaixonado
E sai espalhando amor por ai
Está no meio de todo mundo
E para um lado e pro outro ele sorri.
Sem saber pra quem...
O seis é mais complexo que o dois,
Este sempre se mete em confusão
E nas piores situações ele tem uma saída
Esconde-se de baixo pra cima
E joga a culpa numa conhecida.
Sete é o tipo de cara sortudo
Seja ele de ouro ou espada
Sempre ira topar uma partida
Por mais que esta seja arriscada
O oito é ambicioso
Este só quer saber de sonhar auto
Pra que ser minimalista feito o um
Ele se deita é vai pensar longe
Cabeça lá no infinito...
O nove é o mais ganancioso
Sempre teve o maior pedaço
Mesmo assim quer mais
Sempre que vem ele chama um novo amigo
Para deixar o numero maior
Se algum o acusar deste pecado
Não tem problema algum
Pois pecado é problema do sete
E se der galho ai vem a vingança
Ele se vira é joga a culpa no seis!
O ultimo é o zero...
Esse não tem nada a dizer...
Talvez o melhor jeito de o descrever
Seja findando esse poema.

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