terça-feira, 22 de setembro de 2009

7º Selo – Analisar, enumerar e criticar

Escrevo este texto no intuito de fechar os sete selos que precedem o meu aniversário. Quando escrevi a primeira postagem desta serie, não sabia eu quanta repercuto ela iria causar. A seguir eu irei falar um pouco sobre o que cada publicação ate aqui fez para merecer um lugar dentre os “Sete Selos de Alastus”:
O primeiro dos textos foi o “A Descrição Poética”, onde publiquei um texto sobre minha grande (e bota grande nisso) companheira: Aminha mochila. Lembro-me de um caso que é um dos mais marcantes e que fará com que todos vocês entendam o porquê de ter que incluí-la nos textos que simbolizam minha vida. Uma vez meu coordenador me desafiou a um teste: Ele deveria dizer uma coisa, qualquer que fosse, e eu teria um minuto para achá-la dentro de minha mala. Eu aceitei meio receoso, porem não pude negar que ia ser engraçado de qualquer forma. O que ele disse? Simples: “quero que você tire dessa bagunça um escorpião!” O que ele não esperava é que eu tinha um escorpião ali dentro. Era um escorpião de verdade, porem morto e imerso em acrílico. Desde aquele dia eu soube que sempre poderia contar com minha mochila para o que quer que fosse.
O segundo foi “O poema Auto-Analise”. Este não poderia faltar. Este ano escrevi um numero exorbitante de poemas deste gênero. Falar sobre mim foi uma das maneiras de me livrar das minhas próprias duvidas. Escrevendo esse tipo de poema eu consegui fazer com que o “que eu não se sou” fosse ofuscado pelo “que eu sei que sou”. Ser alguém é difícil, seja lá quem for. Porem saiba que escrever pode ser a maneira mais fácil de se aceitar. Contar seus problemas para alguém que te compreende e não o critica é a melhor saída! E o papel é este alguém!
Agora, sem sombra de dúvidas, vem o texto mais popular desta serie. O terceiro selo, denominado “A Narrativa Erótica”, foi o texto mais criticado da minha vida. Recebi e-mails de diversas partes do mundo, de amigos, de inimigos, de parentes, de um pouco mais que amigos... Todos com um ponto de vista particular. Teve gente que achou perfeito, teve gente que achou nojento, teve gente que sonhou com ele e teve ate gente que teve que tomar uns calmantes por causa dele. Eu gostaria que soubessem que este não é o meu tipo favorito de texto, porem é um dos meus melhores. Quero fazer umas ressalvas: Eu não tenho conhecimento pratico sobre esse assunto. Pierre é um pseudônimo. Não tenho a intenção de publicar um livro com essa historia (não no Brasil). Esse texto é de domínio público, quem quiser desenhar, pintar, compor... Em fim, faça bom uso. E por ultimo, não parei de escrever textos deste tipo, tem uns dez desses para irem para o blog. Nem todos têm os nomes no mesmo gênero que este. Assim que for possível eu os publicarei.
O quarto foi uma leve pausa para verem como trabalho. Este texto que chamei de “A Gênese de um Personagem” é na verdade uma anotação de autor. Todos vocês que fazem parte de minha vida terão um personagem meu inspirado em vocês. Este personagem em especial é um mago que baseei em meu primo. Este ano foliei centenas de papeis como estes para poder fazer o primeiro livro da minha serie “A jornada da Sabedoria”, que estará acabado em questão de semanas e será lançado no ano que vem. Convido a todos para contemplarem esta obra quando formada. Porem também lhes dou um grande conselho. Peguem o texto do quarto selo, apaguem as respostas e criem um personagem. Daí em diante deixe sua mente criar as mais fantásticas aventuras. Eu posso estar lá. Posso não estar. Porem sem duvida eu comprarei seu livro se um dia eu o ver em uma das prateleiras da minha habitual livraria.
O quinto, “Bucólicos e Românticos, a dupla perfeita!”, é um texto poético para que vejam que não faço apenas poemas e testos não românticos. Gosto destas duas frentes, foram elas que me iniciaram na poesia. Não tenho receio de escrever de uma paixão. Porem torno a repetir o dito quanto ao terceiro selo: Não tenho paixões como esta em minha vida real. Eu sou o tipo de poeta que se da melhor com a abstração do que com o fato.
“Homenagear, um ato que engrandece”, o sexto selo da serie, é uma homenagem, como o próprio nome diz. Esse é um dos meus tipos de texto favoritos. Falar dos outros é algo infinitamente fácil, pelo menos quando falar de ci significa ter que cursar um imenso labirinto. Essa homenagem em especial foi par uma amiga com quem tenho a alegria de compartilhar minhas manhãs. Peço a minha querida amiga Jacquelaine que seja humana e ponderada a ponto de perdoar a falta de palavras deste mortal para defini-la.
Agora com este ultimo apelo textual, estando a 3 horas da maior idade legal e sendo o meu ultimo como menor de idade, gostaria de agradecer a todos que caminharam e construíram estas quase dias décadas ao meu lado. Quero agradecer em especial a minhas amigas Aroi (que quase me matou algumas vezes, porem eu já me vinguei tantas quanto), Hárminna Thorson (que agüenta meus choros e que suporta minhas cartas de desespero), Anain (minha ninfa que me guia entre as vielas da minha mente), Agatha Fox (que me deu apoio sempre que precisei, e me deu luz quando nem fazia questão), Adryana Ryal (que me deu um voto de confiança quando nem eu punha muita fé em mim) e um Marcvs dentre tantos outros no mundo (que me fez reviver antigos impulsos da minha infância, que a muito dormiam).
Agradeço a todos que fizeram comigo o que eu faço com as brancas paginas que risco: Deram-me uma face da qual posso me orgulhar. Mesmo amanha, quando eu for capaz de pagar por meus erros perante todos os dogmas sociais, ainda baterei no peito e direi par todos que me orgulho de os ter em minha vida.

Um comentário:

  1. Ahhhhh, João! *-* Que liiiiiindo texto! Amei, viu!
    Parabéns...
    Parabéns...
    Parabéns...
    Parabéns...
    Parabéns...
    rsrs Ok, só pra te irritar!
    Você sabe o mundo de coisas fantásticas que desejo a vocÊ! Toda felicidade do mundo!
    Sua amiga, hoje, sempre, Agatha Fox.

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